Tarde da noite e eu sentada na frente de casa. Pensava na vida, em todos
os planos que eu havia feito, em todas as pessoas que perdi ao longo
do caminho e principalmente, na saudade que eu sentia da pessoa que eu
era antigamente.
Fiquei um bom tempo por ali, até que percebi que não valia a pena
ficar nessa nostalgia, afinal, eu sabia muito bem o quanto essa
atitude era inútil.
Levantei-me e entrei em casa, pronta para assistir um programa
qualquer e em seguida ir dormir. Assim que liguei a TV me veio a mente
que quando nós realmente queremos algo sempre damos um jeito, existe até
aquela frase ’ quem quer arruma um jeito e quem não quer uma desculpa’.
E era exatamente o que eu estava fazendo, arrumando uma desculpa pra
continuar estacionada nessa vidinha, provavelmente por não querer mudar o
suficiente. É, eu tenho esse problema de só fazer as coisas quando
estiver realmente louca para fazê-las, e também tenho esse problema de
não saber o que eu realmente quero, o que dificulta muito as coisas.
Isso é um pouco triste, ser indecisa, sempre ser a chata da história e a
complicada.
São momentos de altos e baixos, apenas eu e minha consciência, é como se
fossem duas pessoas totalmente diferentes disputando um mesmo espaço. A
vencedora ficava com tudo, ou talvez com o nada, não sei, ultimamente
acho que não valho muita coisa. — Acredite, é mais complicado do que parece.
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Real or not real?
Peeta e eu voltamos a conviver. Ainda há momentos em que ele agarra as costas de uma
cadeira e se segura até que os flashbacks tenham passado. Acordo de pesadelos combestantes e crianças perdidas. Mas seus braços estão lá para me consolar. E por fim, sua
boca. Na noite em que sinto aquela coisa novamente, a ânsia que tomou conta de mim na
praia, sei que isso teria acontecido de um jeito ou de outro. Que aquilo de que necessito para
sobreviver não é o fogo de Gale, aceso com raiva e ódio. Eu mesma tenho fogo suficiente.
Necessito é do dente-de-leão na primavera. Do amarelo vívido que significa renascimento em
vez de destruição. Da promessa de que a vida pode prosseguir, independentemente do quão
insuportáveis foram as nossas perdas. Que ela pode voltar a ser boa. E somente Peeta pode
me dar isso.
Então, depois, quando ele sussurra:
– Você me ama. Verdadeiro ou falso?
Eu digo a ele:
– Verdadeiro.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Holy Fuck
Eles não foram para a casa de Elinor depois que Dedo Empoeirado os deixou.
— Meggie, sei que prometi a você que iríamos para a casa de Elinor — disse Mo quando estavam, os dois meio perdidos, na praça diante do monumento. — Mas eu gostaria de partir só amanhã. Como já lhe disse, preciso conversar com Fenoglio.
— Meggie, sei que prometi a você que iríamos para a casa de Elinor — disse Mo quando estavam, os dois meio perdidos, na praça diante do monumento. — Mas eu gostaria de partir só amanhã. Como já lhe disse, preciso conversar com Fenoglio.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Unshaken
Talvez somos o que somos por causa de quem vive conosco. Ou talvez escolhemos as pessoas de quem precisamos.Não importa, quando achar essa pessoa,não perca ela.
domingo, 17 de novembro de 2013
Babe, babe ...
"Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me
deixem pensar que alguma coisa boa pode sair
disso. Olhem para meus
machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer
bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais
nada. "
A menina que roubava livros
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